quinta-feira, 12 de novembro de 2015

ESTUDANTE CEARENSE DESENVOLVE PROJETO NA NASA

ESTUDANTE CEARENSE DESENVOLVE PROJETO NA NASA

Conheça Marcela Alves, que estudou nos EUA, fez pesquisas na Nasa, ganhou concurso da ONU e luta pela inserção das mulheres nas ciências

Ela tem só 24 anos e um currículo de fazer inveja. Marcela Alves é de Araçatuba, um município de apenas 11 mil habitantes no interior do Ceará, e acaba de concluir o curso de Ciência da Computação na Faculdade Farias Brito, em Fortaleza. Ela é a fundadora do Brazilian Club, um grupo de estudantes brasileiros, na Universidade do Estado do Arizona , nos EUA, participou de um grupo de pesquisa na Nasa onde teve acesso ao famoso telescópio Hubble, e foi a primeira brasileira a participar do Wolfram Science Summer School , um curso de verão de um prestigiado instituto de pesquisa.

Marcela nasceu no interior do Ceará, mas decidiu que iria ganhar o mundo por meio dos estudos.

A menina do interior, filha de agricultores e que sempre sonhou em estudar fora, viu que podia mudar sua trajetória de vida a partir de um edital do programa federal Ciência sem Fronteiras (CsF). Como não falava inglês , decidiu que tentaria ser selecionada para o grupo de alunos que iria para Portugal.

No entanto, antes mesmo de comemorar, veio a notícia que mudaria tudo: o programa tinha sofrido uma alteração e os alunos não poderiam mais ir a Portugal. Eles seriam redirecionados para os Estados Unidos e precisariam passar seis meses a mais para aprender o idioma. Em 2014, sem falar nenhuma palavra em inglês, Marcela desembarcou em Tempe, no Arizona.

O início foi muito difícil, conta ela. Não só pela língua e pela dificuldade de comunicação, já que Marcela estava em um mundo completamente diferente do qual havia saído. Tudo era motivo para encantamento, mas ao mesmo tempo, as coisas pareciam muito inacessíveis. Era preciso traçar um plano.

E assim foi: o primeiro passo foi fazer amigos. Marcela conheceu várias pessoas e criou o Brazilian Club – um grupo com o objetivo de reunir estudantes brasileiros da instituição e que existe até hoje.

Depois disso, começou a participar de um grupo de estudos em Cosmologia e Astrofísica e estudou processamento de imagens. Um dia, recebeu um e-mail do seu departamento na Universidade do Estado do Arizona informando que estavam abertas as vagas para a escola de verão “Wolfram Science”. “Foi o primeiro e-mail que eu consegui ler e entender tudo que estava escrito”, relembra.

Marcela é a fundadora do Brazilian Club, um grupo de estudantes brasileiros, na Universidade do Estado do Arizona nos EUA.

http://noticias.terra.com.br/educacao/estudante-sai-do-interior-do-ceara-e-vai-para-a-nasa-e-o-quenia,189bbf29083aa6373000c9efa35e37536mqujoy0.html

SENADO APROVA O FIM DA COBRANÇA DE ROAMING

SENADO APROVA O FIM DA COBRANÇA DE ROAMING

A Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado aprovou nesta quarta-feira, uma proposta que proíbe a cobrança de roaming ou adicional por chamada em locais que forem atendidos pela operadora do consumidor. "O projeto é uma das contribuições do Legislativo para baratear as ligações para os consumidores. Aqui no Brasil, o minuto do celular é um dos mais caros do mundo, principalmente para a camada da população que mais utiliza o celular. O Brasil tem mais de 270 milhões de celulares. Desses, 80% são aparelhos pré-pagos, com o minuto mais caro", explica o senador Walter Pinheiro (PT/BA).

Durante a votação, o senador afirmou que a extinção da cobrança é uma tendência mundial, em uma tentativa de reduzir custos e simplificar os processos das ligações para o consumidor. 

De acordo com o político, as operadoras podem optar por não realizar a cobrança. "É uma faculdade das prestadoras que, a seu critério, podem não efetivá-la. De fato, as empresas têm comercializado planos que não preveem a cobrança extra, em especial quando as chamadas fora da área de registro do terminal são originadas ou terminadas dentro de sua própria rede. A própria Anatel, como forma de estimular a redução dos preços praticados, já sinalizou a hipótese de extinguir o adicional por chamada, o que pode ser feito alterando-se o Regulamento do SMP", afirma Pinheiro.

A proposta será examinada pela Câmara dos Deputados.